Redescoberta dos condomínios fechados como fator de descompressão dos grandes centros urbanos
O ‘urbanismo’ começa exatamente com a criação da primeira rua do mundo. Isso mesmo. Aquele primeiro espaço de passagem de pessoas e animais domesticados foi o início disso tudo que vemos nos grandes centros urbanos. Alteraram-se as dimensões, cumprimento, forma de pavimentação e outros aspectos, mas o conceito está aí em nossas cidades. Esse assunto foi objeto de artigos, estudos e teses de doutorado.
Nas primeiras aldeias, situada na Ásia menor, por volta de 7.000 a.c., as pessoas construíam suas casas grudadas umas nas outras com pequenos corredores e por vezes andavam seus tetos sem a ideia de circulação ordenada fora do ambiente da casa.
Mais tarde, por volta de 6.000 a.c. foi identificada em Khirokitia a primeira rua do mundo. Sua funcionalidade de tráfego com esse fim específico pode ser bem identificada com pavimento mais alto que as casas, bem delimitada e com casas em distância compatível para a circulação acontecer. O principal aspecto é de um novo elemento para se deslocar: exatamente a rua.
Na Cidade-Estado de Ur, na Suméria, mais tarde por volta de 3.000 a.c. a rua veio construída de forma ainda mais elaborada com tamanhos diferentes em forma de vielas e grandes corredores alguns deles já servindo para procissões religiosas e outros feitos como passagem de mercadores e desfiles.
Na Roma antiga a famosa Via Ápia, já veio como modelo de estrada. A este ponto da história ligando centros comerciais e trazendo em sua estrutura construção mais moderna com a base feita com material mais durável até um pavimento mais fino e resistente.
Na sequência e dando um salto na história, vieram as ruas modernas em cidades como Londres e Nova York com formato nos quarteirões modernos que conhecemos hoje. Entretanto, até então, o esgoto era simplesmente jogado na rua por baldes. Por vezes pelas janelas. Não havia sistema de esgoto. Isso foi implementado mais tarde depois da invenção e uso difundido da própria rua. Mais tarde ainda e num passando não distante vieram as redes de água e energia elétrica. Essa última implantada no início do século passado no Brasil. Outros serviços recém inventados também tomaram conta das novas cidades com suas ruas e quarteirões, como serviço de comunicação por telefone nos comércios fábricas e residências. Mais tarde um pouco, internet e telefonia móvel.
Note que num primeiro momento, a rua criou um ambiente de segurança, pois você teria um vizinho que pelo menos naquele momento foi uma novidade social positiva. A rua também criou um movimento e ruídos, ou seja, tinha sempre alguém ou alguma coisa acontecendo ali. Foi um momento de avanço na civilidade e convívio.
Com a intensificação da modernidade do século passado acima relatada, muitas delas advindas da revolução industrial, provocou-se um êxodo rural quase que desmedido pelo ambiente novo e sedutor cheio de modernidade, já que no meio rural tudo chegou um pouco depois apesar de que hoje o homem do campo tem a sua disposição todos os serviços e sobre esse novo ‘homem do campo’ faremos um paralelo a seguir sobre um ponto que chamamos de ideal na equação que envolve espaço, modernidade e descompressão.
Nem bem criamos todas as novidades e mais do que depressa vieram os problemas. Foi muito rápida a reunião de pessoas em determinados pontos do globo. Regiões metropolitanas com mais de 10 milhões de habitantes.
O impacto desse crescimento vai além do trânsito e do meio ambiente. Já é sensível para a população problemas de saúde como estresse, doenças relacionadas a respiração, alergia crônica, dentre outros. Sem falar na enorme perda de tempo, riscos e outros contratempos.
Aos poucos, o jardim e o pomar foram se expremendo até sumir e deram lugares a prédios, áreas de lazer totalmente pavimentadas e até a grama sintética. Muitas crianças hoje ainda não escalaram uma árvore, não colheram uma fruta direto do pé ou mesmo não tiveram a sorte de brincar e rolar num belo gramado.
Foi muito drástico e veloz a mudança do último século. Governos e povos compartilham sim uma culpa de ‘o que fazer’ e ‘o que aceitar’.
Fato é que experimentamos na cidade moderna um estilo de vida muito complexa e acelerada. A rapidez da mudança deu lugar a uma normalidade de comportamentos que devemos analisar. Exemplificando: quanto espaço na terra para ter que viver milhões de pessoas num único ponto do planeta.
A esta altura, há uma reflexão a se fazer no sentido de que o século passado foi nocivo nesse aspecto pela velocidade de acontecimento dos fatos que nos levou ao status atual. Então, sobre nossas antigas vilas podemos refletir e concluir que há muita graça, muita qualidade de vida e até muito charme nesses primeiros centros urbanos relatados no início desse texto com o advento das primeiras ruas.
É, sim, possível resgatar o conceito de convívio descomprimido e desconcentrado desses primeiros planos urbanísticos baseados em nosso jeito de viver de mais de 5.000 anos, mas hoje construídos com modernidade, conforto, segurança e a parte racional da modernidade. São os condomínios fechados inteligentes.
Neste conceito veio o Mirrage Nautic Club, um empreendimento inovador na região, há apenas 15km de Divinópolis e a 118km da capital mineira, Belo Horizonte. Um condomínio exclusivo de casas à beira de um lago de 24km². São apenas 357 lotes de 1.000m² a beira de um verdadeiro espelho d’água, que abrange os municípios de Carmo do Cajuru, Cláudio e Divinópolis. Possui uma área verde, preservada, de 185 mil km²! Dotado de portaria com segurança 24 horas, paisagismo do escritório BurleMarx e todas as comodidades de um empreendimento alto padrão. Dentro do condomínio, ruas 100% asfaltadas, água canalizada de poço artesiano em um reservatório de 100.000L, áreas verdes em uma infraestrutura completa.
O empreendimento foi concebido com lotes padrão de 1000m², possibilitando aos proprietários e seus arquitetos o máximo de conservação de áreas verdes dentro de seus próprios terrenos. Já temos projetos com jardins suspensos, jardins de inverno, sempre conservando o que já foi entregue pronto pela natureza. Isso faz muita diferença na qualidade de vida.
As casas no Mirrage serão sinônimos de requinte e sofisticação. Nesse momento, sim, podemos dar um show na história e valorizar nossa evolução com os melhores materiais e projetos do que o passado nos mostra. As primeiras residências superaram muito as expectativas e foi correspondido pelos novos proprietários com projetos de altíssimo padrão e muito luxo.
São casas que variam de 400m² a 800m² com planejamento personalizado, incluindo os espaços que hoje não podem faltar numa residência dessa categoria: fire pit (olha o resgate do fogo de uma forma mais moderna em nossas vidas), opção de 2 banhos na suíte master, piscina com borda infinita, espaço gourmet integrado.
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